terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A atitude de calar-se!

Neste mercado tão solicitador de profissionais com iniciativa, bom relacionamento interpessoal, facilidade de comunicação...[e etc...etc...], eu conclamo uma qualidade muito esquecida, porém essencial na vida coorporativa: a arte de calar-se.
Shopenhauer, em todo o seu conhecimento filosófico, escreveu sobre a arte de ter razão, a arte de ser feliz, se insultar, de lidar com as mulheres. Mas, a arte do silêncio, esta, passou batida à sua biografia.
Afinal, por ser rara, logo não é fácil.
Manter-se em silêncio diante do autoritarismo (e muitas vezes, da burrice) de um chefe, cliente ou colega de trabalho é para poucos [eu uma falante de primeira, então!]. Entretanto, saber o momento exato de engulir as palavras e deixar o silêncio "falar" [???] por você pode evitar problemas maiores.
O mal estar causado por palavras mal-ditas[com trocadilho mesmo] pode manchar para sempre sua vida profissional. Recentemente, uma colega nervosa com a brincadeira feita numa festa de fim de ano, não poupou palavras e desceu o sarrafo gramatical [não muito condizente com as normas de etiqueta]. Resultado: queimada para os colegas e tachada de grossa e mal educada.
Claro que eu não estou falando de omissão ou de ser passivo. O que digo é: devemos ter cuidado com as palavras, e quando necessário, economizá-las. Evite bater boca, mesmo se achando certo. Falar mal dos outros então, nem pensar... Use a inteligência emocional para orientar o momento em que falar não é a melhor opção.


Por isso, já dizia minha vó em sua sabedoria popular: a palavra é prata, e o silêncio é ouro...
Ficar quieto está em alta na bolsa de valores coorporativa!

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