sábado, 26 de dezembro de 2009

Classe CDE: enfim, o respeito do mercado.


Há dois anos, resolvi fazer minha monografia sobre classe CDE e as estratégias de marketing usadas para atingir este público. Na época [não tão antiga assim] era mais complicado achar material pra compor a literatura bibliográfica. Na verdade, sobre o assunto só consegui 2 livros nacionais [de Edgar Barki, Juraci Parente e Sérgio Nardi] e o estrangeiro Prahalad, além de poucas matérias com informações realmente relevantes e diferenciadas.
Talvez até então, não se via a força que a classe CDE significaria à economia.
Hoje a história é diferente: em todas as revistas chovem matérias e hoje encontramos mais literatura acadêmica especializada. Além disso, as grandes redes de varejo de alimentos se jogaram com tudo para atender este consumidor, através do lançamento de novas bandeiras: o mercado também começou a enxergar a classe com o devido respeito.

Segundo o site mundo do marketing, a classe DE foi a principal alavanca de consumo de bens duráveis no terceiro trimestre de 2009, segundo um estudo da Latin Panel. Comparado com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 16,8% no volume médio, enquanto a classe C registrou aumento de 7,7% e a AB 5,2%.
A pesquisa é feita com base em mais de 70 categorias que mostram que o Gasto Médio do consumidor cresceu 10,7% no período se comparado ao mesmo período de 2008. A classe DE obteve 14,3% de aumento de gastos contra 9% na classe AB e 8,4% na classe C.
Entre os bens duráveis, a categoria de alimentos foi a que mais cresceu, com aumento de 13,8% em volume médio no mesmo período.
Outro dado do estudo da Latin Panel mostra que o consumidor da classe C está comprando novas categorias, já que o número pulou de 19 itens em 2008 para 23 este ano. Já a classe DE o salto foi de 15 para 18 produtos. No período de janeiro a setembro deste ano, o consumo de bens não duráveis cresceu também devido às classes DE. Para a baixa renda a expansão foi de 17% no volume médio comprado e ficou a frente da classe C com 9% e AB com 7%.

Resumindo: quem quiser melhorar seu rendimento de vendas, vai ter que abrir o olho pra este segmento que é a bola da vez.


Fonte dos dados: Site mundo do marketing.
Crédito da imagem: Site Cliente s/a

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

5 coisas sobre empreendedorismo que nenhuma escola de negócios ensina.



Você sabe qual é a diferença entre a escola e a Vida? Na escola te ensinam uma lição e então te dão um teste para preencher. Na vida, você recebe um teste que te ensina uma lição.
Querida(o) Amiga(o),

Eu estudei na escola de propaganda e marketing mais desejada do Brasil: a ESPM. Nos meus quatro anos de ESPM eu nunca fui apresentado a uma matéria chamada EMPREENDEDORISMO. Eu nunca fui apresentado a nenhum tipo de aula sobre como abrir uma agência de propaganda, uma consultoria de marketing ou qualquer coisa do tipo.
Além das aulas, a ESPM oferecia algumas palestras esporádicas que reuniam frequentemente algumas das figuras mais famosas da propaganda brasileira mostrando os seus rolos de comerciais premiados em Cannes.
A impressão que você tinha era de que sucesso significava ser premiado em Cannes, ou ter uma grande agência publicidade cheia de contas de cigarros, cervejas e carros.
9,5 em cada 10 amigos que estudaram comigo queriam trabalhar em grandes empresas e grandes agências. O sonho do ESPMer nos anos 90 era virar estagiário do Julio Ribeiro da Talent, mesmo que fosse para trabalhar de graça.
Eu estudei na ESPM no início dos anos noventa, e posso garantir a vocês que nada mudou em 15 anos. Tudo continua igual. A única diferença é que a molecada hoje quer trabalhar na África ou Agência Click ao invés de trabalhar para o Washington Olivetto ou Almap.
Eu acredito que as escolas de negócios deveriam ensinar, incentivar, promover e evangelizar o EMPREENDEDORISMO como caminho para os seus alunos serem bem sucedidos na vida.
Mesmo porque a Agência Click tem meia dúzia de vagas de estágio, e a faculdade tem 600 alunos.
Mas o quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo?

1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: "fazer um documento completo com visão, missão valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc".
A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria "Aprender a lidar com seres humanos", onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.

2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.
A faculdade "ensina" o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria "Ganha Ganha Ganha", onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.

3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.
É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.
Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria "Vida Empreendedora" para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.

4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada "Tudo ou nada" onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.

5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.
Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.
Como saber se estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?
Difícil saber, mas não impossível.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada "Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha" onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.
Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.

Vamos mudar isso?

Tô saindo com uma tocha na mão para incendiar as escolas de negócios, quem quer ir comigo?

EMPREENDEDORISMO OU NADA!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?


Fonte: Blog Biz Revolution

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Os 10 livros de marketing mais vendidos


Pra aqueles que gostam de ler e ficar logados no mundo, uma dica é a lista com os livros de marketing mais vendidos este ano.







1º Administração de Marketing, Philip Kotler e Kevin Keller - A bíblia do marketing continua no topo!

2º Marketing Para o Século 21 - Como Criar, Conquistar e Dominar mercados, Philip Kotler - O rei do mkt lidera o topo da listagem.

3º A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, Martin Lindstrom - Interessante e indispensável. Vale a pena!

4º Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal, Arthur Bender -

5º Princípios de Marketing, Philip Kotler e Gary Armstrong - Ele de novo em parceria com o prestigiado Gary Armstrong, ganhador do prêmio Excellence in Undergraduate Teaching.

6º Fazer Acontecer.Com.Br, Julio Ribeiro - Pra quem quer entender mais sobre comportamentos, dinâmicas e assuntos contemporâneos relacionados ao mercado de propaganda, marketing e negócios.

7º A Estratégia do Oceano Azul - Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante, W. Chan Kim - o comentado livro ficou entre várias listas dos "mais lidos".

8º A Bíblia do Marketing Digital, Cláudio Torres - Na famosa era tecnológica , o marketing mostra suas diretrizes direcionadas pro relolucionário canal digital.

9º Superdicas Para Conquistar Clientes e Para um Atendimento 5 estrelas, Cesar Souza - Pra quem quer alcançar exclência no atendimento, é uma boa pedida!

10º Visão Periférica - Como Perceber Os Indícios de sucesso ou de fracaso da sua empresa, George S. Day e Paul J.H. Schoemaker - E pra finalizar a lista, uma leitura pra quem quer prestar atenção ao que ocorre fora dos limites do negócio.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Flamengo hexa! A Petrobrás perdeu o momento.

A histórica parceria da Petrobras com o Clube de Regatas Flamengo durou 25 anos (Desde que eu nasci, a associação da marca com a camisa rubro-negra era automática na minha mente!),
Bem... Até aí nenhuma novidade... Entretanto, à alguns meses atrás, a famosa parceria foi rompida. Nenhuma novidade novamente.
A novidade é o comentado azar da Petrobrás!
A multi do petroléo, que rompeu o contrato, não teve sua marca associada num dos momentos mais importantes do clube: a tão sonhada reconquista de um brasileirão!
O que eles perderam? Bem, segundo o site mundo do marketing, a saga flamenguista que culminou na conquista do [discutido] hexacampeonato foi acompanhado de uma explosão de interesse pela sua marca e o jogo final rendeu 50 pontos de audiência no RJ (!!!), mas quem tirou proveito disso foi a Ale, concorrente direta da Petrobras.